Todos nós temos a nossa fase
da revolta, rebeldia, principalmente na adolescência. Meu irmão teve a fase de
não querer estudar, não queria saber de nada. Minha irmã cabulava aula direto e
acabou reprovando.
Eu não tive essa fase de
revolta, acho que é pelo fato de eu não ter tido “tempo” pra isso. Quando eu
estava com 14, 15 anos, estava apenas respirando. Não estava vendo graça em
nada, não via mais sentido em estar aqui, eu não sabia o que eu queria, o que
eu estava fazendo ou o que ia fazer, então estava apenas respirando. Não digo
que estava vivendo porque não estava vivendo nada, estava só inspirando e
expirando ar.
Entendo essa fase da revolta
porque é a idade em que estamos tentando descobrir quem somos, o que somos,
estamos buscando a nossa identidade. Fora toda a mudança no corpo, nos
hormônios, queremos descobrir coisas novas e por aí vai. Eu sempre soube o que
eu sou, acho que sempre soube da minha identidade. O que aconteceu é que eu não
a aceitava, eu não a queria.
O duro é quando essa fase
vem tardia, vem depois de adulto quando os pais já não podem mais “controlar”.
E tem aquele negócio, quando se é adolescente e faz merda até dá para contornar
ou então os pais, talvez, conseguem evitar que algo aconteça. Mas depois de
adulto... Dependendo do tamanho, é algo que vai carregar para o resto da vida!
E outra: tudo que vai, volta. Isso é fato! Não é desejando mal nem nada, é o
que acontece, simples.
Eu desejo muito, muitíssimo
que uma pessoa muito querida se reencontre e volte a andar no caminho certo.
Volte a ser a pessoa responsável e amável que sempre foi.
Amigo, estou fazendo uma
corrente do bem para você! Como você sempre dizia, tudo vai dar certo!
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